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O diagnóstico contribui na tomada de decisão sobre como utilizar recursos tecnológicos para melhorar o processo de ensino e a gestão escolar

Imagem mostra um grupo de educadores reunidos em uma sala em volta de uma mesa

O uso da tecnologia nas práticas pedagógicas, a realização de cursos online e a participação em comunidades virtuais de aprendizagem já fazem parte do dia a dia de muitos educadores. Mas, mais do que adotar tecnologias digitais, é fundamental medir a eficiência dessas estratégias para melhorar a qualidade da educação. Por isso, o Centro de Inovação para Educação Brasileira (CIEB) criou o Guia EduTec, uma ferramenta online e gratuita que faz o diagnóstico do grau do uso de tecnologia educacional adotado por professores e escolas de redes públicas de ensino.

Além de colocar o educador no protagonismo de seu desenvolvimento em competências digitais, o Guia EduTec também aponta caminhos para as melhores práticas de tecnologia aplicada à aprendizagem dos alunos e à gestão das escolas e das redes de ensino.

Três em um: o Guia EduTec

O Guia EduTEc promove avaliações específicas para cada um dos atores da educação. Os educadores, por exemplo, realizam uma autoavaliação de suas competências digitais que é composta por 23 perguntas sobre pedagogia, desenvolvimento profissional e cidadania digital.

Já os diretores das escolas interessadas em medir seu nível de adesão tecnológica, devem preencher um questionário online que gerará um relatório com os resultados e as sugestões de melhores práticas.

O guia também permite que as redes de ensino façam um mapeamento completo de suas ações em relação à adoção de tecnologia. Para isso, é preciso que os gestores das redes preencham um formulário de adesão do guia. Depois, é só seguir os passos recomendados pela plataforma.

A importância dos dados

Segundo Bárbara Szuparits, gestora de projetos educacionais da Repensar Educacional, o maior diferencial do guia é a possibilidade de realizar planejamento e traçar estratégias de adoção da tecnologia na educação baseado em dados, o que além de ser mais assertivo é a grande tendência do século XXI.

“Quando as escolas fazem o diagnóstico da adoção tecnológica e os professores fazem a autoavaliação, é possível entender as necessidades reais da escola e dos educadores, assim como as lacunas formativas da rede e de infraestrutura. A partir daí, as estratégias de curto, médio e longo prazo podem ser realmente efetivas”, explica Bárbara.

Desde o início do ano, a Repensar Educacional colabora com a Fundação Telefônica Vivo para mapear a evolução digital de três redes de ensino que integram o projeto Aula Digital, iniciativa que faz parte do Profuturo, programa de educação global da Fundação Telefônica Vivo e da Fundação “la Caixa”, que incorpora inovação nas escolas por meio de tecnologia e novas metodologias de ensino e aprendizagem.

A consultoria apoiaas redes de Manaus, no Amazonas, além de Aracajú e Nossa Senhora do Socorro, ambas em Sergipe, a usarem o Guia EduTec da melhor maneira possível. “Apesar da Fundação Telefônica Vivo já atuar nesses territórios há algum tempo, a ideia é ajudá-los a entender, na prática, suas evoluções e lacunas ainda existentes”, conta Bárbara.

As dimensões da tecnologia

De acordo com o CIEB, a incorporação de tecnologia na educação só atinge seu potencial quando se articulam quatro dimensões de forma simultânea.

A primeira delas é a visão do porquê e para que usar a tecnologia. A segunda está relacionada às habilidades e competências que diferentes atores precisam ter para o uso potencializado de tecnologias na educação.

Já a terceira se relaciona com materiais digitais de qualidade usados por professores e instituições de ensino e, por fim, a infraestrutura, que trata da disponibilidade e da qualidade de computadores, tablets e outros equipamentos de conectividade.

“Educação é um processo fundamental de troca de conhecimento entre seres humanos. A tecnologia facilita o papel do professor como um orientador, que articula informações, provoca reflexões e direciona exercícios para uma aprendizagem mais significativa”, afirma Lúcia Dellagnelo, diretora-presidente do CIEB.

Guia gratuito mede o uso de tecnologia por professores e escolas
Guia gratuito mede o uso de tecnologia por professores e escolas