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Conheça a educadora que viu nos recursos tecnológicos uma ferramenta para ajudar alunos com defasagem.

Crianças fazem pintura com carvão na Escola Estadual Professor Irineu Tobias

Conheça a educadora que viu nos recursos tecnológicos uma ferramenta para ajudar alunos com defasagem.
As mudanças constantes no universo da educação, fomentadas por recursos tecnológicos cada vez mais inovadores, nunca foram um problema para a professora Rosângela Thomazino Mendes, de 56 anos, natural do município de Morungaba, interior do estado de São Paulo. O magistério, a especialização em pré-escola e a licenciatura em História e pedagogia foram todos realizados em uma época em que a internet não existia no Brasil, quando a lousa e os livros didáticos ainda eram as principais ferramentas de trabalho dos educadores.
“Eu sou do tempo em que não existia computador ou celular. Eu fiz curso de datilografia para usar a máquina de escrever e, de repente, apareceu essa novidade. Até hoje eu não tenho o domínio completo da tecnologia, mas sei que ela faz parte de nossa rotina, seja no trabalho com os alunos ou em casa, então não podemos estar por fora do assunto”, diz a professora.
A sede pelo conhecimento e a paixão pela área de legislação a fizeram chegar até o conteúdo da Fundação Telefônica Vivo. A partir daí, sempre ligada nas novidades da instituição, conheceu a plataforma Escolas Conectadas e se encantou pelo material disponível no site.

Educadora Rosângela Thomazino Mendes, à direita, sentada em mesa na escola EstadualProfessor Irineu Tobias

“Eu vi que os cursos tratavam de questões reais dentro da escola e que um tema complementava o outro. Me apaixonei pelo conteúdo, indiquei para outros professores e quando vi já tinha feito quase todas as aulas”, conta.
Dentre os cursos realizados, a professora destaca o módulo “Alfabetizando na Diversidade”, que aborda o tema da inclusão e é pauta frequente na Escola de Ensino Fundamental Professor Irineu Tobias, onde leciona História para alunos do 6º ao 9º ano. Segundo a educadora, a instituição recebe membros da comunidade local, muitos com condições financeiras desfavoráveis, além de alunos de inclusão (defasagem de aprendizagem) ou com distorção idade-ano.

“Aqui na escola trabalhamos muito a questão da interdisciplinaridade, projetos e atividades integradas entre os alunos. Tínhamos crianças e adolescentes defasados na aprendizagem ou com limitações, que praticamente não sabiam escrever o próprio nome e evoluíram consideravelmente. Sabemos que existem dificuldades por conta do diagnóstico, mas no dia a dia, nem nós professores, nem os próprios alunos percebemos a diferença, pois a nossa inclusão é real”, comenta orgulhosa.
O modelo tem dado resultados e a escola já é referência na região de Morungaba, onde está localizada. Como exemplo, a professora cita as Olimpíadas de Astronomia ocorridas em 2016, quando os alunos do 7° ano conquistaram duas medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze na competição.
Tecnologia na educação
Mesmo não sendo totalmente adepta do uso de computadores, tablets e smartphones, Rosângela participou de vários dos cursos oferecidos pela plataforma, provando que a capacitação profissional online é viável para todos. A professora acredita que os recursos tecnológicos são essenciais para o desenvolvimento dos alunos e elogia a importância de sites como o Escolas Conectadas, considerado por ela como pedagógico, criativo e 100% aproveitável dentro da sala de aula.
“Ainda tenho dificuldade, mas sempre peço ajuda porque hoje a tecnologia não é mais um diferencial, e sim algo obrigatório e interligado ao conhecimento. Como professor é nosso papel estar atualizado e auxiliar os alunos nesta nova forma de aprendizagem”, conclui a professora, que aguarda ansiosa pelos próximos cursos para dar continuidade à sua formação.

A professora que inova pela inclusão
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