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Professor de 23 anos conta como algumas ferramentas ajudam a trabalhar em salas muito heterogêneas

Uso de notebook por professora

Professor de 23 anos conta como algumas ferramentas ajudam a trabalhar em salas muito heterogêneas

“Desde as mais remotas lembranças que tenho, sempre tive contato com a educação. Por influência da minha mãe, que é professora, e do incentivo que recebi durante minha trajetória profissional, acabei de me tornando professor.”

É assim que Joabson Luiz Pereira, de 23 anos, nascido em Vitória de Santo Antão (PE), define seu início como educador. O jovem começou sua carreira como auxiliar de serviços gerais na Secretaria de Educação de Chã Grande, em Pernambuco, mas a oportunidade de participar de um curso à distância sobre políticas públicas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em 2011, mudou sua vida.

“Naquele mesmo ano, decidi prestar vestibular para o curso de pedagogia e nos três anos seguintes me aproximei ainda mais da educação, auxiliando em diversos setores do Grupo Escolar Joaquim Alves Pereira e frequentando as formações oferecidas aos educadores”, conta.

Foi em uma dessas formações que ele teve seu primeiro contato com a plataforma Escolas Conectadas. Gostou tanto, que usou um dos assuntos abordados nos cursos – O Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) – como tema do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em pedagogia, no qual foi aprovado com nota máxima.

Joabson Luiz Pereira em sala de aulaJoabson Luiz Pereira em sala de aula

Em 2014, Joabson passou em um concurso público pela Prefeitura de Vitória de Santo Antão (PE) e durante três anos trabalhou em escolas do campo com salas multisseriadas. Hoje, leciona para alunos do 2° ano do ensino fundamental na Escola Municipal Mariana Amália, na zona urbana do município.

O professor também não parou de estudar e atualmente cursa pós-graduação em psicopedagogia clínica e institucional pelo Instituto Superior de Educação de Floresta (ISEF).

Desafios de aprendizagem multisseriada

Para o educador, atender aos diferentes níveis de seriação e de aprendizagem de cada aluno é um dos grandes desafios em uma escola do campo multisseriada, onde os estudantes não possuem o mesmo nível de conhecimento. “Muitas vezes, as turmas também são nucleadas ou superlotadas, então você tem que estabelecer objetivos e, com a turma, percorrer os caminhos para alcançá-los.”

A experiência de vida de Joabson dentro de uma realidade diversa na escola e os ensinamentos da mãe educadora somaram-se ao ambiente de aprendizagem proposto pelas atividades da Escolas Conectadas. E acabaram por aprimorar sua prática com os alunos. “Os cursos trouxeram novas concepções sobre como trabalhar e aproveitar a diversidade de níveis de conhecimento. Além disso, o embasamento teórico apresentado nos materiais foi fundamental para sustentar as ações que podemos tomar em sala de aula”, observou.

A plataforma Escolas Conectadas, que já era uma grande aliada dos educadores em sala de aula, ficou ainda melhor, com novo visual, novos recursos e mais conteúdos exclusivos gratuitos. Acesse e confira!

O educador cita como exemplo o curso da plataforma ‘Jogos e Brincadeiras para além da seriação’, que traz uma lista com diversas dinâmicas e brincadeiras colaborativas para ensinar os alunos a formar palavras. “Quando vi que eles estavam atribuindo o som a uma letra foi uma grande conquista.”

Joabson acredita que o uso da tecnologia dentro e fora da escola facilitou o acesso ao conhecimento e a conexão entre as pessoas, uma vez que educação não depende mais de um espaço físico de aprendizagem. Ainda assim, ele acredita que o maior valor no processo de ensino continua sendo o de ver os estudantes se desenvolvendo. “Com o aumento de recursos tecnológicos, as oportunidades surgem a cada dia, mas o mais importante é saber que o aluno aprendeu.”

Educador de Pernambuco usa recursos digitais para lidar com diferenças de aprendizagem
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