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Com foco no coletivo periférico, a Laje duCorre une pessoas diferentes com objetivos em comum

Imagem mostra bruno capão de frente para uma plateia

Com foco no coletivo periférico, a Laje duCorre une pessoas diferentes com objetivos em comum
Imagine a laje de uma casa com diferentes pessoas trocando conhecimentos. Essa é a Laje duCorre, ideia de Bruno Capão, morador no Morro do Piolho, uma das comunidades do Capão Redondo, zona sul de São Paulo.

“Eu tinha a ideia, a força de vontade e a gana no momento certo para deixar o projeto em pé”

Bruno diz que a Laje duCorre surgiu por dois motivos: sua vivência como jovem negro e periférico e pela necessidade de diálogos entre os jovens da quebrada. No começo, ele realizou cinco encontros na laje de sua própria casa para conversar sobre a cultura de paz. Logo, mais gente foi se interessando e os encontros se tornaram cada vez maiores.
  

Imagem mostra bruno capão

“A laje foi uma desculpa para ter encontros na comunidade”, afirma Bruno. “Mesmo sem uma laje, o jovem que quer discutir uma ideia pode usar a sombra de um pé de manga. As pessoas vão se sentir em casa e discutir o assunto do mesmo jeito”.
Foi a partir daí que ele descobriu seus talentos como mediador e empreendedor, o que acabaram lhe rendendo o prêmio de Profissional e Cidadão pelo Desenvolvimento Sustentável da Virada Sustentável de 2016. Não por acaso, Bruno também foi convidado para ser fonte de inspiração para o Programa Pense Grande, da Fundação Telefônica Vivo.
Mas para ele ainda é preciso haver mais inclusão no empreendedorismo para que novos talentos sejam descobertos. “Para um jovem negro e periférico, empreender é um desafio a mais. É preciso persistência”.

Foco no coletivo
Ele se orgulha em dizer que a Laje duCorre instaurou uma tecnologia social e está se multiplicando. Hoje, a iniciativa faz parte do Lado B do Capão Redondo, um projeto coletivo que engloba diversas iniciativas da região e que busca ressignificar as narrativas da periferia destacando o lado positivo das comunidades.

Toda a organização dos encontros é feita pelas redes sociais, e Bruno diz que não há uma seleção de público, as únicas regra são: não pré-julgar e, claro, se divertir.

 

 

 

 

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