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Festival Social Good Brasil chega à 8ª edição com debates sobre segurança da informação, compartilhamento de dados e o lado positivo e negativo da tecnologia

Americo Mattar, diretor-presidente da Fundação Telefônica Vivo, está falando ao microfone durante painel do evento de inovação e tecnologia Social Good Brasil 2019

Na era das tecnologias exponenciais, o que é ser humano? A pergunta foi o grande tema do Festival Social Good Brasil 2019, que aconteceu nos dias 27 e 28 de setembro no Hotel Sesc Cacupé, em Florianópolis (SC), e deu espaço para inovação, tecnologia e empreendedorismo social.

A 8ª edição do festival teve recorde de inscritos, mais de 2.000 pessoas, e também de programação, com atrações em nove salas paralelas entre painéis, workshops, rodas de conversa e uma variada série de atividades.

A Fundação Telefônica Vivo é apoiadora do festival desde sua primeira edição e apoia, junto com o Social Good Brasil, o movimento Data for Good, que convoca terceiro setor, empresas privadas, gestores públicos e pesquisadores a se apropriarem de dados disponíveis e usá-los de forma ética e responsável para trazer impacto social positivo.

Com esse movimento ganhando cada vez mais relevância, o festival contou com um palco inteiramente dedicado a ele. “Os dados têm que estar a serviço da sociedade e a liberdade de utilização está na mão dos indivíduos”, afirmou Americo Mattar, diretor-presidente da Fundação Telefônica Vivo, em um dos painéis relacionados ao Data for Good. “Quanto mais informação as pessoas tiverem sobre isso, quanto mais consciente elas forem sobre quais dados estão sendo coletados e de que maneira estão sendo utilizados, menores serão as ações de má-fé”.
Por dentro do Social Good Brasil 2019
O Social Good Brasil se propõe a inspirar, conectar e capacitar indivíduos e organizações sobre as competências do futuro. Mais de 500 empreendedores sociais já participaram dos laboratórios promovidos pela organização. Para ajudar nas atividades, são recrutados 80 multiplicadores, chamados de fellows. Desde a primeira edição, mais de 13 mil pessoas já participaram presencialmente do festival.

O público é o mais diverso possível. Pedro Daniel Fagundes, de 14 anos, faz parte de uma instituição social que ajuda jovens de baixa renda com oportunidades no mercado de trabalho. Pela primeira vez participou de um evento de inovação e tecnologia. “Estou achando tudo muito interessante. Está abrindo minha cabeça sobre trabalhar nessa área de tecnologia para ajudar as pessoas” disse.

Miryam Borer, 56 anos, é dona de uma livraria em Florianópolis e foi ao festival com intenção de agregar conhecimento aos seus negócios. “Acabei de sair de uma palestra de liderança e inovação. É tanto aprendizado que vou precisar de um tempo para digerir tudo”, afirmou.

As trocas de informações e conexões são os principais motivos que levam Rogério Malveira, de 27 anos, a marcar presença no Festival Social Good Brasil. Natural de Fortaleza, ele já foi a cinco edições e integra a comunidade de fellows. “Aqui a gente se atualiza, conhece o melhor da inovação e, principalmente, se conecta com pessoas que estão vibrando no mesmo propósito que você. Saímos todos fortalecidos daqui, com as relações mais humanas e significativas”, declarou.
Luz e sombra
Neste ano, o Social Good Brasil se propôs a discutir os diversos lados da tecnologia. Fake news, isolamento e depressão, vazamento de dados pessoais, bullying, manipulação, intoxicação digital e discurso de ódio são algumas consequências negativas geradas a partir do mau uso da tecnologia.

“Sim, a gente sabe que a tecnologia tem essa sombra, mas ela também tem uma luz: pode oferecer mais transparência para os cidadãos atuarem num mundo mais democrático, aumenta o acesso a serviços de educação, saúde e inovação, dá uma escala sem precedentes para que as pessoas se mobilizem para causas sociais. Além disso, a tecnologia dá mais autonomia a todos nós e ajuda a incluir socialmente as pessoas com alguma deficiência”, lista Carol Andrade, co-fundadora do Social Good Brasil.

Assim, todas as atividades do festival foram pensadas para exaltar as características puramente humanas fundamentais para o bom uso das ferramentas digitais, como empatia, autoconhecimento, coragem, resiliência, engajamento e experimentação. “São as competências humanadas, de coração para coração, que vão permitir que sejamos protagonistas de um mundo melhor”, declarou Carol durante a abertura do evento.
Os melhores momentos
A Fundação Telefônica Vivo conduziu algumas atrações durante o Social Good Brasil. Na manhã de sábado, 28, o workshop Juventudes e Conexões e a cultura de alfabetização de dados na prática teve rapidamente todas as vagas preenchidas.

De maneira interativa, Marisa Vili, da Rede Conhecimento Social, Fernanda Aguiar, do IBOPE Inteligência, e Lorian Toledo, jovem consultora da pesquisa Juventudes e Conexões, apresentaram os dados mais relevantes da pesquisa recém-lançada e com download gratuito. Os participantes foram convidados a refletirem sobre a relação dos jovens com as tecnologias.

“Esse assunto me interessa demais, já que trabalho com jovens. Os dados da pesquisa podem acrescentar no meu projeto”, define Jefferson Lima. Ele é professor de robótica e jogos digitais em escolas da periferia de Florianópolis e dono do projeto Prototipando a Quebrada, que realiza oficinas de tecnologia para crianças e adolescentes.

No mesmo dia, um bate-papo sobre pensamento computacional reuniu Mônica Madaji, educadora e coordenadora geral do Programaê, Cris dos Prazeres, coordenadora do Vai na Web, projeto que ensina jovens de periferias cariocas a programar, e Mari Marcilio, da 42 São Paulo.

No vídeo abaixo, Mari Marcilio explica como funciona o espaço recém-inaugurado em São Paulo, que se propõe a democratizar o acesso a quem quer aprender programação:

 
Quem sabe faz ao vivo
O Social Good Brasil é o lugar certo para inovação e tecnologia. Por isso, a Fundação Telefônica Vivo levou o Pense Grande Podcast ao evento com o desafio de gravar um episódio ao vivo com a participação da plateia.

Participaram do workshop Mariana Campanatti, do Imagina Coletivo, Jéssica Cerqueira, da Quebrada Maps, e Ric Vidal, da produtora Feel Filmes, dividiram dicas com os participantes de como montar o próprio podcast. O microfone ficou aberto para os interessados pudessem tirar dúvidas sobre o tema. Ao final, o grupo sorteou um microfone para uma boa captação de áudio para quem está se aventurando na área.

O resultado vai integrar a 2ª Temporada do Pense Grande Podcast, que dá protagonismo para jovens empreendedores dialogarem sobre os desafios de suas jornadas. Enquanto o episódio não vai ao ar, confira um trecho do que foi debatido:

 

Confira fotos do Festival Social Good Brasil 2019:

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